Arquivo do mês: novembro 2020

Sexta Selvagem: Palma-Toquilha

por Piter Kehoma Boll

Você provavelmente conhece aqueles chapéus elegantes claros e leves conhecidos como chapéus Panamá. Uma figura histórica frequentemente associada com eles é Alberto Santos-Dummont, um dos pioneiros da aviação.

Chapéus Panamá em Montecristi, Equador. Foto do usuário Sylvain803 do Wikimedia.*

Apesar do nome, no entanto, os chapéus Panamá são originalmente do Equador e hoje apresentarei a espécie com a qual são feitos, a planta chamada simplesmente de chapéu-Panamá ou palma-tolquilha, cientificamente conhecida como Carludovica palmata.

Apesar do nome palma-tolquilha, esta planta não é uma palmeira verdadeira, mas pertence à peculiar família Cyclanthaceae. Espécies desta família possuem caules subterrâneos, rizomas, e você só vê as folhas surgindo do chão. As folhas são grandes, palmadas, com o limbo profundamente lobado até quase na base.

A palma-tolquilha se parece com uma palmeira, mas não é. Foto do usuário ELDAN23 do Wikimedia.***

As flores ocorrem em um espádice, uma inflorescência como a das plantas na família Araceae (que inclui plantas como o antúrio). O arranjos de flores no espádice é bem peculiar, formado por muitos conjuntos de cinco flores que incluem uma flor feminina central rodeada por quatro flores masculinas. As flores femininas são afundadas abaixo das masculinas e possuem quadro estaminódios (estames estéreis) que vem à superfície e fazem o espádice ter uma aparência peluda.

Vários espádices em diferentes estágios de desenvolvimento. Note os mais jovens com os estaminódios muito longos das flores femininas dando-lhes um jeitão “cabeludo”. Foto de Rob Stoeltje.*

Após a polinização, as flores masculinas morrem e caem , as femininas descartam os estaminódios e crescem, preenchendo o local previamente ocupado pelas flores masculinas, e se fundem para criar um fruto composto. Quando o fruto está maduro, o espádice se abre como se fosse uma banana sendo descascada e revela os frutos vermelhos que permanecem grudados à “casca” e não ao eixo central.

Um espádice após a polinização. A maioria das flores masculinas já caiu, mas algumas ainda podem ser vistas como tufos mais claros na parte de baixo. Foto de Wendy Cutler.*

A palma-toquilha é uma espécie muito importante na cultura de todos os povos indígenas do Equador. As folhas e as fibras extraídas delas são usadas para uma variedade de propósitos, como a fabricação de telhados, cordas, cestos, roupas e mesmo ferramentas para caça e pesca. Os quíchuas também usam o coração da planta (o meristema, como no palmito) e os frutos como alimento e medicamento.

Um fruto maduro se descascando como uma banana com sementes conectadas à “casca”. Foto de Alejandro Bayer Tamayo.****

Infelizmente pouco parece ser conhecido sobre as propriedades bioquímicas e farmacológicas da palma-torquilha. Esta planta já tão versátil certamente abriga muitos segredos só esperando para serem descobertos.

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Referências:

Bennett, B. C., Alarcón, R., & Cerón, C. (1992). The ethnobotany ofCarludovica palmata Ruíz & Pavón (Cyclanthaceae) in Amazonian Ecuador. Economic Botany46(3), 233-240. https://doi.org/10.1007/BF02866622

Franz, N. M. (2004). Analysing the history of the derelomine flower weevil–Carludovica association (Coleoptera: Curculionidae; Cyclanthaceae). Biological Journal of the Linnean Society81(4), 483-517. https://doi.org/10.1111/j.1095-8312.2003.00293.x

Gallegos, R., & Burbano, M. (2004). Forest Products, Livelihoods and Conservation: Case Studies of Non-Timber Forest Product Systems (pp. 437-454, Rep.) (Alexiades M. & Shanley P., Eds.). Center for International Forestry Research. Retrieved November 26, 2020, from http://www.jstor.org/stable/resrep02086.28

Invasive Species Compendium. Carludovica palmata (Panama hat plant). Disponível em < https://www.cabi.org/isc/datasheet/11377 >. Acesso em 26 de novembro de 2020.

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*Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição 2.0 Genérica.

**Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição e Compartilhamento Igual 3.0 Não Adaptada.

***Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição e Compartilhamento Igual 4.0 Internacional.

****Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição e Compartilhamento Igual 2.0 Genérica.

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Arquivado em Botânica, Sexta Selvagem

Radicais de Latim Científico: partes de uma planta

por Piter Kehoma Boll

Hora de mais uma aulinha de latim científico. Hoje trago os termos para se referir a partes de uma planta: raiz, caule, tronco, galho, folha, flor, fruto e semente. Você sabe como dizer todos eles em grego e latim para montar e interpretar nomes científicos? Confere aí!

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Arquivado em Taxonomia

Sexta Selvagem: Verme-Colher-Verde

por Piter Kehoma Boll

É hora de outra criatura bizarra dos mares. Imagine que você está mergulhando pela costa do Atlântico na Europa ou no Mediterrâneo e você vê um estranho “tentáculo” verde ramificado se movendo pela areia. Você saberia que diabos é isso?

Uma longa estrutura parecida com um tentáculo bifurcado rasteja pelo fundo do mar. O que é isso? Foto de Luis Martínez Artola.*

Esse tentáculo na verdade é a probóscide de Bonellia viridis, o chamado verme-colher-verde. Essa espécie pertence a um grupo chamado Echiura, o qual por muito tempo foi considerado um filo separado mas é agora tratado como pertencendo ao filo Annelida.

Também podemos dizer que o espécime na foto acima é uma fêmea porque é impossível confundir um sexo com o outro. Vermes-colheres-verdes fêmeas possuem um corpo gorduchinho de uns 8 cm de comprimento não muito diferente de outros vermes marinhos. Dependendo do grau de contração, o corpo pode se parecer com uma única esfera, com duas bolas dentro de uma meia ou com um longo e macio pepino. A extremidade anterior possui uma grande probóscide extensível até 10 vezes mais longa que o comprimento do corpo. As fêmeas passam a maior parte da vida escondidas em frestas ou tocas abandonadas e só põem a probóscide para fora, usando-a para procurar por detritos ou pequenos animais dos quais se alimentam.

Corpo inteiro de uma fêmea com a probóscide retraída. Foto de Sylvain Ledoyen.**

Machos, por outro lado, são muito menores, atingindo apenas 1 a 3 mm de comprimento e se parecendo com pequenas planárias. Eles vivem como “parasitas testiculares” dentro do corpo das fêmeas. Em outras plavaras, eles são basicamente testículos que as fêmeas anexam ao corpo para serem capazes de se tornarem hermafroditas.

Também é interessante saber como machos e fêmeas se tornam o que são. Quando eles nascem, não possuem o sexo definido ainda. Se essas larvas recém-nascidas ficam perto da mãe ou de outra fêmea, elas se tornam machos por causa de substâncias masculinizantes que as fêmeas produzem. Aquelas que conseguem se mover para longe das fêmeas adultas se desenvolvem em novas fêmeas.

Veja uma fêmea em ação.

A cor verde-escura da fêmea é causada por uma substância chamada bonelina. Ela é concentrada na probóscide e, quando exposta à luz, é ativada e se torna uma toxina potente capaz de matar bactérias, paralizar células eucarióticas flageladas e causar a lise de células sanguíneas humanas. Devido a tais efeitos e ao fato de as fêmeas liberarem bonelina no ambiente quando perturbadas, é provável que essa substância aja como um mecanismo de defesa e talvez também como uma maneira de ajudar na captura de presas.

Estranhamente, no entanto, a bonelina também parece ser a razão pela qual as larvas que tocam uma fêmea adulta se tornam machos. De fato as larvas parecem ser atraídas para a probóscide de fêmeas quando nascem. Uma substância letal para muitas formas de vida, ela é uma delícia para as larvas, mas ir atrás dela as faz pagarem um preço alto e se tornarem nada mais que um testículo parasita para sempre.

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Referências:

Berec L, Schembri PJ, Boukal DS (2005) Sex determination in Bonellia viridis (Echiura: Bonelliidae): population dynamics and evolution. Oikos108(3), 473-484. https://doi.org/10.1111/j.0030-1299.2005.13350.x

Gauthier MJ, de Nicola Giudici M (1983) Antibiotic activity of bonellin and hematoporphyrin on marine and terrestrial bacteria. Current Microbiology8(4), 195-199. https://doi.org/10.1007/BF01579545

Wikipedia. Bonellia viridis. Available at < https://en.wikipedia.org/wiki/Bonellia_viridis >. Access on 19 November 2020.

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*Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional

**Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição e Compartilhamento Igual 3.0 Não Adaptada.

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Arquivado em Sexta Selvagem, vermes

Radicais de latim científico: planta, animal e fungo

por Piter Kehoma Boll

Na hora de ler ou criar nomes científicos, você sabe quais radicais possuem o sentido de planta, animal e fungo? Confere meu vídeo para descobrir!

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Arquivado em Taxonomia

Sexta Selvagem: Líquen-Preto-Pigmeu

por Piter Kehoma Boll

Todos conhecemos líquens, aqueles fungos cascudos que crescem associados com algas em árvores ou rochas, mas líquens formam um grupo tão diverso que podem ser encontrados em todo tipo de ambiente, incluindo o mar, por exemplo.

A espécie de hoje, Lichina pygmaea, que eu decidi chamar de líquen-preto-pigmeu, é uma dessas espécies marinhas. Encontrado na zona entre-marés de costas rochosas na Europa, o líquen-preto-pigmeu forma tufos pretos conspícuos que às vezes crescem para formar tapetes pretos mais extensos nas rochas.

Líquen-preto-pigmeu crescendo entre cracas e lutando por espaço com algas marrons e verdes. Foto do usuário zaca do iNaturalist.**

Se você olhar de perto, notará que o corpo do líquen-preto-pigmeu consiste de um talo meio achatado e ramificado com pontas arredondadas, sendo mais gelatinoso que seus correspondentes terrestres. As pontas frequentemente possuem corpos de frutificação, os quais formam pequenas estruturas arredondadas.

Atingindo cerca de 1 cm de altura no máximo, o líquen-preto-pigmeu se parece de certa forma com uma pequena alga vermelha e é, de fato, frequentemente confundido com algumas algas vermelhas similares, como Catenella caespitosa, mas esta alga é roxo-escura em vez de preta.

Catenella caespitosa, uma alga vermelha que pode ser confundida com o líquen-preto-pigmeu a primeira vista e vice versa. Foto de Pierre Corbrion.*

O líquen-preto-pigmeu é um dos chamados cianolíquens, líquens que possuem cianobactérias como algas associadas em vez de algas verdes como a maioria dos líquens terrestres. De fato ele não é proximamente relacionado aos líquens mais familiares, pertencendo a uma linhagem diferente de fungos que liquenizou independentemente. Sua fisiologia, no entanto, é surpreendentemente similar a dos líquens terrestres, o que é provavelmente causado por ele passar metade de sua vida fora d’água durante a maré baixa, ficando exposto a condições adversas como a maioria das espécie entre-marés sésseis.

Um grande tapete do líquen-preto-pigmeu. Foto de Pierre Corbrion.*

Estudos em laboratório isolaram compostos importantes do líquen-preto-pigmeu, incluindo pigmanilina, um antioxidante, e pigmeína, um agente antitumor, o que pode levar ao desenvolvimento de novas drogas anticâncer. Contudo o líquen-preto-pigmeu parece ter um crescimento muito lento como a maioria dos líquens e possui dificuldades na competição por espaço com outras espécies entre-marés, de forma que sua exploração precisa ser conduzida com cautela.

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Referências:

Mahajan N, Chadda R, Calabro K, Solanki H, O’Connell E, Murphy PV, Thomas OP (2017) Isolation and synthesis of pygmanilines, phenylurea derivatives from the Northeastern Atlantic lichen Lichina pygmaea. Tetrahedron Letters58(12), 1237-1239. https://doi.org/10.1016/j.tetlet.2017.02.037

Prieto A, Leal JA, Bernabé M, Hawksworth DL (2008) A polysaccharide from Lichina pygmaea and L. confinis supports the recognition of Lichinomycetes. mycological research112(3), 381-388. https://doi.org/10.1016/j.mycres.2007.10.013

Raven JA, Johnston AM, Handley LL, McInrot SG (1990) Transport and assimilation of inorganic carbon by Lichina pygmaea under emersed and submersed conditions. New Phytologist114(3), 407-417. https://doi.org/10.1111/j.1469-8137.1990.tb00408.x

Roullier C, Chollet-Krugler M, Van de Weghe P, Lohézic-Le Devehat F, Boustie J (2010) A novel aryl-hydrazide from the marine lichen Lichina pygmaea: Isolation, synthesis of derivatives, and cytotoxicity assays. Bioorganic & medicinal chemistry letters20(15), 4582-4586. https://doi.org/10.1016/j.bmcl.2010.06.013

Tyler-Walters H (2002) Lichina pygmaea Black lichen. In Tyler-Walters H. and Hiscock K. (eds) Marine Life Information Network: Biology and Sensitivity Key Information Reviews, [on-line]. Plymouth: Marine Biological Association of the United Kingdom. [citado 12-11-2020]. Disponível em: https://www.marlin.ac.uk/species/detail/1803

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*Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição Não Comercial e Compartilhamento Igual 4.0 Internacional.

**Creative Commons License Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons de Atribuição Não Comercial 4.0 Internacional

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Sexta Selvagem: Musgo-Impossível

Por muito tempo, todas as plantas não-vasculares foram classificadas em só uma divisão, Bryophyta, dividida em três grupos: hepáticas, musgos e antóceros. Atualmente, no entanto, elas são tratadas como três divisões separadas: Marchantiophyta (hepáticas), Bryophyta (musgos) e Anthocerophyta (antóceros). Os três grupos são anatomicamente distintos e é difícil confundir um com o outro, especialmente os musgos, que possuiem um jeitão característico de “miniárvore”, mas às vezes não é tão fácil ver a diferença.

Este é o caso do camarada de hoje, um musgo bem peculiar chamado ナンジャモンジャゴケ (musgo-impossível) em japonês, e por uma boa razão. Seu nome científico é Takakia lepidozioides e é uma das duas espécies do gênero Takakia.

Quando espécimes de Takakia foram descobertas no século XIX, eles foram originalmente classificados como hepáticas e isso continuou assim por muitas décadas porque estruturas reprodutivas não eram conhecidas. Quando gametófitos femininos foram encontrados com arquegônios (a estrutura reprodutiva feminina) pela primeira vez, ficou claro que eles são na verdade musgos e foram reclassificados como tais.

Uma olhada de perto nos talos do musgo-impossível. Foto de Stu Crawford.*

O musgo-impossível cresce como uma camada de rizomas delicados e rastejantes dos quais crescem pequenos talos verdes e frágeis. Estes talos possuem minúsculas folhas que têm só algumas células de largura e que se ramificam na ponta como uma língua de cobra, uma característica não vista em musgos de outros gêneros. Crescendo em áreas de floresta bem sombreadas, o musgo-impossível possui uma distribuição bem disjunta, com populações isoladas encontradas na Ásia e na América do Norte. Ele é considerado um típico exemplo de uma espécie relicta, a qual provavelmente possuía uma distribuição original muito grande mas se tornou quase extinta durante uma era glacial, com apenas essas pequenas populações isoladas permanecendo.

O musgo-impossível, de fato, sofreu mais que a perda da maior parte de sua população neste evento. Todas as plantas masculinas parecem ter sido extintas também. Como resultado, as populações sobreviventes consistem apenas de fêmeas que são forçadas a se reproduzir assexuadamente por brotamento dos rizomas ou por pequenos fragmentos dos talos que podem acabar formando plantas inteiras novas.

As plantas femininas continuam produzindo estruturas sexuais no entanto, como se não tivessem perdido as esperanças e ainda acreditassem que possa haver alguns machos mundo afora. Quem sabe? Talvez eventualmente encontremos alguns em outra população isolada escondida em algum lugar remoto do nosso planeta.

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Referências:

Akiyama H (1999) Genetic variation of the asexually reproducing moss, Takakia lepidozioides. Journal of Bryology21(3), 177-182.

Wikipedia. Takakia. Disponível em < https://en.wikipedia.org/wiki/Takakia >. Acesso em 5 de novembro de 2020.

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